domingo, 28 de novembro de 2010

28 de novembro de 2010 - 2ª postagem

Gostaria de relatar aqui, após muitas leituras, que percebi uma sintonia muito grande entre as falas de alguns autores, como por exemplo, Maturana que refere o amor, como sendo a principal fonte para auxiliar o ser humano a compreender melhor as coisas da vida, como um cidadão. Paulo Freire colabora com essa fala quando diz que a criança tem uma riqueza imensa em sua bagagem familair mesmo antes de começar a frequentar a escola, dispondo de muita necessidade de compreender tudo aquilo que já reconhece, mas que não entende. Se ela for adequadamente instruída e, se seus professores tiverem a sensibilidade em usar essa bagagem para seu benefício, amorosamente, a criança aprenderá com certeza, sem muitas dificuldades. O construtivismo está em todas essas falas, o professor deixar de lado aquela velha convenção de que para uma aula seja plenamente satisfatória, seja necessário somente o cadernos, o quadro negro, o livro didático, e muito blá, blá, blá.
É lamentável que ainda existam profissionais que pensam dessa forma, inviabilizando um bom relacionamento professor/aluno. Mas ainda os temos por aqui.

28 de novembro de 2010

Quando estava terminando meus escritos no TCC, encontrei no sétimo semestre diversos escritos relacionados com minha questão norteadora.
Muitos dos meus alunos não tem interesse algum nem na leitura nem na escrita. Dessa forma, questionei meu modo de ensinar, e pensando nisso, atentei para a problemática e percebi que para que haja maior interesse, devemos atentar para uma problemática, conforme nos mostra Vygotski (1993, p 79) :

“O ensino deve ser organizado de forma que a leitura e a escrita se tornem necessárias às crianças. Uma necessidade intrínseca deva ser despertada nelas e a escrita incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a vida; a escrita deve ser ensinada de modo que as crianças desenvolvam essas habilidades durante situações lúdicas, no seu cotidiano[...]”

Depois dessa reflexão, passei a analisar sobre o que poderia fazer para que a escrita se tornasse prazerosa para meus alunos, mas de que forma? Criando um Projeto de Aprendizagem.

Tal projeto viabiliza a necessidade natural dos alunos em escrever. Portanto, a partir do momento em que auxilio meu aluno, mas da forma que ele realmente precise, posso afirmar que haverá mudanças significativas, e o que é mais gratificante, é que serão mudanças para melhor.