quinta-feira, 11 de novembro de 2010

11 de novembro de 2010

Minhas pesquisas chegaram até o 7º semestre, em Didática, planejamento e avaliação. Lá encontrei Comênio, e em suas falas percebi uma grande semelhança com o que tenho vivido em minha sala de aula.
Quando ele fala a respeito do realismo no ensino, claramente observo isso nos escritos das crianças. Cada vez que eles produzem seus textos fica mais evidente sua necessidade de expor seus sentimentos. Hoje recebemos a visita de um autor, seu nome Alvaro Ottoni, e trabalhamos em sala de aula um de seus livros, "Quando o coração recebe visita". Essa história relata a vontade de um menino de ser escritor, justamente o que estamos trabalhando: criação textual.
E depois de trabalharmos bastante esse livro, finalmente conhecemos quem o criou. Foi muito emocionante nosso encontro, eu estava mais emocionada que as crianças.
Mas o que mais me deixou feliz, foi o fato de que quando chegaram na sala de aula, sentiram a necessidade de escrever em seus cadernos ou diários, os seus sentimentos daquele momento. Foi muito marcante para eles aquele encontro, mas o que mais foi marcante para mim, foi que eles já compreenderam que podem e devem escrever bastante, coisas que sentem, coisas que gostam ou que não gostam.
Ele diz que "a aprendizagem deve começara partir dos sentidos, da percepção, da experiência do aluno, e não a partir de teorias abstratas." ( DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. 2004)

Tenho sentido em meus alunos que suas aprendizagens tem se tornado cada vez mais intensas, demonstrando que o nosso trabalho tem dado bons resultados. E o que é muito importante, o aluno tem feito esse trabalho por prazer, mesmo que isso valha nota, ou que seja avaliativo, eles tem trabalhado em seus escritos, em mesmo que sem perceber, tem escrito cada dia mais e com maior consistência.