segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Planejar é preciso, mas....





Minha semana já começou suando frio na camiseta.
Anteriormente postei minha ansiedade a respeito de colocar no papel todas minhas idéias de projetos e atividades em sala de aula. Pois bem.
Hoje fiz uma reflexão a respeito de todas as coisas que vi e li. Delas consegui concluir que sei muitas coisas, e que realmente minhas aulas não são monótonas e insignificantes. O meu problema mesmo era com a caneta e o papel.
Como é difícil escrever tudo o que irei fazer em minha vida, mesmo que seja planejamento e mesmo que saiba que é para meu benefício e para que eu possa me organizar melhor.
Espero sinceramente que consiga essa façanha. Preciso muito mesmo dessa interdisciplina de Linguagem e de Didática em minha vida.
Mas voltando ao assunto, depois que fiz esse planejamento de hoje, relacionados com as leituras propostas e com uma pergunta norteadora (que para mim, foi mais uma pergunta questionadora) que é "NÃO HÁ COMO ALFABETIZAR SEM MÉTODO?" fiz uma reflexão a respeito de todo o tempo em que estou alfabetizando, e ainda não sei se conseguirei responder a essa pergunta. Este ano estou trabalhando com o GEEMPA, um projeto muito gostoso de trabalhar. Nesse projeto observo as crianças fazendo suas construções e resconstruções, trabalhando em cima do seu próprio erro. Percebo também que elas ficam mais autônomas ao realizar alguma atividade, elas pesnam mais, raciocinam mais, trocam idéias com colegas, os corrigem sem ter medo de represálias, isso as faz mais independentes, mais seguras de si.
Então, ao repensar a pergunta, acredito que nós professores sempre estaremos utlizando métodos, os trocando, os modificando, pois acredito que somos como Paulo Freire disse, que precisamos errar para reconstruir e assim, assimilar muito mais nossos novos conhecimentos. Assim acredito eu, sempre inovaremos, sempre olharemos a nossa sala de aula com um novo olhar, ou com o olhar no mínimo um pouco mais diferente do que era antes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EJA sempre...

Analisando as leituras reflexivas relacionada com EJA, bem como as diretrizes norteadoras, fizeram com que minha curiosidade se aguçasse mais ainda.
Desde que iniciei minha carreira como professora, sempre tive em mente que meu futuro como profissional somente seria pleno se desse aula algum dia para a EJA, mas jamais pensei como seria essa aula, como seria educar ou alfabetizar pessoas adultas.
Eu sou alfabetizadora, mas de crianças com seis anos de idade. Depois das leituras e de muita conversa com colegas que trabalham nesta área, percebi (não que já não soubesse), que trabalhar com adultos seria completamente diferente.
Comecei a investigar mais a respeito, fiz muita leitura, e a cada leitura me sentia mais motivada a ser professora alfabetizadora de jovens e adultos.
Na aula presencial de ontem (terça-feira), quando vimos o filme, percebi que o que as professoras fazem com os adultos é nada mais nada menso do que eu faço com os meus pequenos, claro que na linguagem deles.
Mas quando referimos a questão do erro, como diz Paulo Freire, "é preciso aprender com o erro", essa fala é uma constante em minha vida, e como é fascinante observar a criança aprendendo e errando, destruindo e reconstruindo hipóteses. Como ele disse ao relatar um fato que aconteceu com ele, a alegria estampada nos olhos de quem descobre a escrita, é incomensurável.

Vou procurar alguns relatos de alunos e postarei mais adiante...minhas análises continuarão.