terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia 12 de outubro de 2010

Minha postagem está atrasada por causa de problemas técnicos (fiquei sem monitor e sem dinheiro para comprar outro) e minhas postagens acabam atrasando. Finalmente, com o apoio da minha irmã, consegui hoje visualizar meus trabalhos e um pouco de cada coisa, porque tudo ao mesmo tempo não dá certo.

Mas analisei bastante um ponto interessante no 4º semestre, mais precisamente no Seminário Integrador, onde os professores nos incentivaram a ler um livro de Paulo Freire, "Pedagogia da Autonomia". Lembro que fui correndo na livraria e comprei um exemplar. Confesso que foi a partir dessa leitura que passei a me apaixonar pelos escritos desse maestral autor. Paulo Freire esmiuça os nossos problemas, encontra soluções ótimas e práticas para nossas angústias, fala em uma linguagem tão gostosa, que tanto alunos quanto professores são totalmente capazes de ler, compreender e ressignificar seu pensamento e sua visão de mundo, ou melhor, do nosso mundo, que é a escola.
Ele disse uma coisa muito séria e muito certa e reflexiva para docentes e discentes, que é o seguinte: "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

Portanto, concordo com ele quando refere termos que aguçar nossa curiosidade, ter sede de conhecimento, querer saber mais, e o que é mais importante, não somente o aluno, que geralmente é o objeto de ensino, mas também do professor que precisa estar em constante busca de melhoras e de mais conhecimento. O mundo está sempre em mudança, e nós não somos diferentes, temos que buscar as mudanças, e por muitas vezes provocá-las.