quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EJA sempre...

Analisando as leituras reflexivas relacionada com EJA, bem como as diretrizes norteadoras, fizeram com que minha curiosidade se aguçasse mais ainda.
Desde que iniciei minha carreira como professora, sempre tive em mente que meu futuro como profissional somente seria pleno se desse aula algum dia para a EJA, mas jamais pensei como seria essa aula, como seria educar ou alfabetizar pessoas adultas.
Eu sou alfabetizadora, mas de crianças com seis anos de idade. Depois das leituras e de muita conversa com colegas que trabalham nesta área, percebi (não que já não soubesse), que trabalhar com adultos seria completamente diferente.
Comecei a investigar mais a respeito, fiz muita leitura, e a cada leitura me sentia mais motivada a ser professora alfabetizadora de jovens e adultos.
Na aula presencial de ontem (terça-feira), quando vimos o filme, percebi que o que as professoras fazem com os adultos é nada mais nada menso do que eu faço com os meus pequenos, claro que na linguagem deles.
Mas quando referimos a questão do erro, como diz Paulo Freire, "é preciso aprender com o erro", essa fala é uma constante em minha vida, e como é fascinante observar a criança aprendendo e errando, destruindo e reconstruindo hipóteses. Como ele disse ao relatar um fato que aconteceu com ele, a alegria estampada nos olhos de quem descobre a escrita, é incomensurável.

Vou procurar alguns relatos de alunos e postarei mais adiante...minhas análises continuarão.