Quão prazeroso foi realizar a leitura do livro PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, do nosso maravilhoso Paulo Freire.
Sua visão diante da escola, da criança e do professor é, sem dúvida, muito coerente e que nos deixa perplexos, ante o fato de ele se dirigir a todos e relatando fatos sobre esses assuntos com maestria.
Somente quem ama o que faz e que se importa realmente com o educar e com seus propósitos mais profundos, pode refletir a respeito de todas as situações que o autor coloca em seus escritos. Paulo, em nenhum momento dos seus comentários e certezas, explanou algum assunto ou algum aspecto de tal assunto, sem ter seus pés no chão. Nenhuma proposta mirabolante, fora da realidade, longe demais de nosso alcance. Embora seja realmente mais difícil de compreender, ou até mesmo difícil de compor seus pensamentos, não há, em momento algum, discrepância nos fatos apresentados, em suas estatísticas.
Quando fala que o professor não deve descarregar conteúdos nas crianças, fala seriamente. E se nós formos analisar, é o que muito acontece hoje, dentro da sala de aula, lamentavelmente. Mas por que será que isso vem acontecendo, e com muita freqüência? Pode ser por descaso, pode ser por despreparo, falta de estímulo, entre muitos outros motivos.
Ele fala com maestria: "o professor precisa saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."
Concordo plenamente com essa idéia. Se enviarmos sempre todas as idéias prontinhas para as crianças, como será que elas irão reformulá-las em suas cabeças? Seria bem mais fácil e mais produtivo, se o aluno prduzisse suas conclusões, ou formulasse opiniões, manipulando, objetando, criticizando, criando, e dessa forma, passando a compreender muito mais a respeito de cada item dedsenvolvido em aula, e com certeza com muito mais aproveitamento.
Continuo minha leitura, que parece a cada dia ficar ainda mai interessante.
Mais adiante, farei outros comentários ainda relacionados com o livro citado e mutio bom.
