segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eixo 5 - Psicologia da vida adulta


Ao ler os escritos de David Elkind, segundo Erik Erikson, percebi quanto está mudando nossa sociedade.
Ali ele fala que a criança que já está com 12 anos passa para a fase da adolescência, explicando do que se trata, e como geralmente procede um indivíduo com essa idade. Ele acredita que "O adolescente, tanto mental como fisiologicamente, e, além dos novos sentimentos, sensações e desejos que experimenta, em decorrência de modificações orgânicas, desenvolve uma infinidade de novos meios de entender o mundo e de pensar a respeito dele. Entre outras coisas, os adolescentes podem hoje imaginar a respeito de como pensam as outras pessoas e conjeturar sobre o que estas pessoas pensam a seu respeito. Ao mesmo tempo, o adolescente pode imaginar famílias, religiões e sociedades ideais com as quais compara as famílias, religiões e sociedades imperfeitas, de sua experiência. E, finalmente, o adolescente torna-se capaz de construir, ou adotar, teorias e filosofias que constituirão um todo harmonioso de todos os aspectos conflitantes da sociedade. Resumindo, o adolescente é um idealista impaciente que acredita ser tão fácil realizar um ideal, como é imaginá-lo."

E o que vejo com meus alunos de 10 anos de idade isso já acontecendo, e não é com um ou com outro, mas sim com todos eles. Digo ainda mais: que as crianças menores já estão experimentando essas sensações e questinoamentos bem antes do que ocrre normalmente.
Agora vem a inevitável pergunta: Por que?
A resposta segue correndo: porque está mudando a situação no mundo. As informações que as crianças vem recebendo via televisão, rádio e até mesmo via internet, tem se tornado as principais causadoras das transformações gritantes que stão ocorrendo na sociedade mundial.
Dessa forma, estamos prestes a mudar nossa maneira de ver esses estádios de desenvolvimento, que não demorará muito chegará aos bebês, se já não chegou.

domingo, 24 de outubro de 2010

As TIC's na escola.

Embora em meu trabalho de conclusão de curso eu não utilize plenamente as tecnologias, elas serão necessárias para que os alunos possam pesquisar assuntos que considerem pertinentes às suas escolhas de trabalhos.
No momento em que forem escrever a respeito de um assutno que consideram importantes, eles precisarão ter maior autirdade sobre o que exatamente estão falando, por isso a necessidade de utilizar ferramentas que os auxiliem nessa busca.
Quabdo fiz o semestre com a disciplina de TIC's, aproveitei bem os pontos que eu tinha muita dificuldade e que não sabia como utilizar, então, depois de ter bastante confiança naquilo que estava trabalhando, passei a levar aos meus alunos meus aprendizados, mas confesso que aprendi ainda mais com eles.

De fato, precisamos falar na linguagem do educando, e as tecnologias são sua nova linguagem.
E o computador é um facilitador muito poderoso e muito útil para mim e para meus alunos, por isso o uso muito para mostra a eles novas atividades, novas maneiras de visualizar o mundo.
E cada vez que eles aparecem com uma nova curiosidade, lá vamos nós ao laboratório ou até a sala de vídeo para verificarmos qual é de fato o assunto levantado e questionado.

Nessa semana estávamos trabalhando com um assunto um pouco difícil, que é o sistema nervoso, então falei a eles que existia uma menina que possuía duas cabeças, e eles ficaram desesperados para ver e conferir se isso era realmente possível e verdadeiro. Fomos ao vídeo, e mostrei a eles no Youtube. Eles ficaram impressionadíssimos com toda a reportagem que viram (embora não tenham entendido nada, pois estava tudo em inglês) e foi maravilhoso poder mostrar ao invés de somente comentar e tentar visualizar mentalmente coisas que somente vendo é que poderemos compreender.
Valeu essa minha experiência, diante das tecnologias que se nos apresentam diariamente e que temos que usar e abusar delas em benefício da educação e da cultura de uma geração.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Respondendo...

Eu sempre senti a necessidade de fazer mudanças, sabia que muitas coisas estavam ainda imaturas, pois o que se aprende na escola, quando se tem muita teoria e pouca prática, traz a certeza de que muitas supresas virão e que muitos desafiaos aparecerão.
Foi exatamente o que aconteceu comigo, mas ao ler os escritos de Paulo Freire, me senti muito melhor, com muito mais gás e muitas ideias fervilhando em minha cabeça.
O que me deixou ainda mais confiante, foi a certeza de que esse homem não soemente foi um pesnador, um um apaixonado pela educação simplesmente, mas de uma pessoa que viveu na pele tudo o que escreveu, todos os seus pensamentos foram vividos e experimentados. É o que torna sua leitura ainda mais fascinante e mais contagiante.
E todas as vezes que tenho dúvidas ou quero mexer um pouco com as minhas estruturas, lembro de suas palavras e recorro a elas para me inspirar.
Não há dúvidas de que este livro, além dos outros que também possuo, são inspirações não somente para mim, mas para todos aqueles professores que precisam descobri-se como professores, ou redescobrirem o real significado de servir de mediador no processo ensino/aprendizagem.
Esse pensamento de Freire, deixa marcas profundas em mim toda a vez que o leio:
"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo,torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Não dá mais para ser feliz, depois de conhecermos Paulo freire, sem lermos um pouco de suas experiências riquíssimas...amo muito tudo isso!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia 12 de outubro de 2010

Minha postagem está atrasada por causa de problemas técnicos (fiquei sem monitor e sem dinheiro para comprar outro) e minhas postagens acabam atrasando. Finalmente, com o apoio da minha irmã, consegui hoje visualizar meus trabalhos e um pouco de cada coisa, porque tudo ao mesmo tempo não dá certo.

Mas analisei bastante um ponto interessante no 4º semestre, mais precisamente no Seminário Integrador, onde os professores nos incentivaram a ler um livro de Paulo Freire, "Pedagogia da Autonomia". Lembro que fui correndo na livraria e comprei um exemplar. Confesso que foi a partir dessa leitura que passei a me apaixonar pelos escritos desse maestral autor. Paulo Freire esmiuça os nossos problemas, encontra soluções ótimas e práticas para nossas angústias, fala em uma linguagem tão gostosa, que tanto alunos quanto professores são totalmente capazes de ler, compreender e ressignificar seu pensamento e sua visão de mundo, ou melhor, do nosso mundo, que é a escola.
Ele disse uma coisa muito séria e muito certa e reflexiva para docentes e discentes, que é o seguinte: "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

Portanto, concordo com ele quando refere termos que aguçar nossa curiosidade, ter sede de conhecimento, querer saber mais, e o que é mais importante, não somente o aluno, que geralmente é o objeto de ensino, mas também do professor que precisa estar em constante busca de melhoras e de mais conhecimento. O mundo está sempre em mudança, e nós não somos diferentes, temos que buscar as mudanças, e por muitas vezes provocá-las.