sábado, 28 de novembro de 2009

SUPERAÇÃO !!!

Achei muito lindo esse vídeo, por se tratar de uma pessoa surda e que, com grande garra, conseguiu aprender a tocar violino, instrumento tão delicado e ao mesmo tempo, tão difícil de manusear. Gostaria de compartilhar com todos aqueles que apreciam meu blog...

Avaliar, como??

Até agora, falamos muito sobre como desenvolver aulas, como criar PAs, como trabalhar com materiais diferenciados e etc., mas não haviamos ainda falado a respeito da avaliação disso tudo.
Quando realizei as leituras da disciplina de Didática, observei que a nossa realidade é aquilo mesmo, que nós infelizmente classificamos nosso aluno, através de números (notas) e se ele não responder a certas perguntas que foram colocadas nas provas, ele poderá ganhar nota baixa, e até mesmo reprovar.
Não há como negar que uma prova é um bicho papão para muitas crianças, pois elas não entendem direito quais são os objetivos de aprender certos conteúdos, e ainda por cima, precisam decorá-los para poder render um pouco nas notas.
O aluno precisa construir seu conhecimento, precisa concretizar seus pensamentos, precisa por para fora o que sabe, o que desconhece e o que gostaria de conhecer, e somente depois desse desabafo ou dessa reflexão, passar a compreender o processo ensino/aprendizagem que se dará em face de novas perspectivas.

Não há como negar que o educador desempenha um papel importantíssimo no processo educacional do indivíduo, mas ele também precisa ser avaliado, para poder saber o que está fazendo, se está utilizando técnicas diferentes, se o aluno não aprende por causa da maneira que é dirigida a aula. Dessa forma estará auxiliando tanto o aluno, quanto ele mesmo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Planos e mais planos.


Hoje fiz uma postagem revendo meu planejamento, e com o auxílio das leituras de Freinet e de Motessori, percebi que, como são diferentes os olhares das pessoas diante de certas situaçõe
Diante da incógnita de que se realmente existe um método que seja totalmente eficaz parqa alfabetizar uma pessoa, chego a um consenso que é muito difícil poder afirmar isso, pois se analisarmos somente esses dois pedagogos que, apesar de falar a respeito do mesmo assunto, tiveram experiências e vivências totalmente diferentes.
Maria Montessori, com todo o seu carinho e com toda a postura de uma mãe zelosa, cria que a criança precisava ter total autonomia para realizar as atividades, criando suas próprias hipóteses mas sempre sendo autônomas, sempre preocupada com a LIBERDADE, ATIVIDADE E INDIVIDUALIDADE.
A criança precisaria ser ordeira, mesmo realizando atividades corporais, sempre tendo liberdade para agir, pensar e criar.
Criou materiais concretos para que a criança pudesse compreender melhor aquilo que estava aprendendo, como por exemplo, o material dourado, muito utilizado pelos professores em sala de aula.

Célestin Freinet
sempre considerou a criança o
centro de sua própria educação. Assim, cada atividade era um trabalho útil e criativo, decidido e organizado coletivamente pelos estudantes. O essencial era valorizar a livre expressão dos alunos, motivando-os a partir do que considerava necessidades vitais do ser humano: criar, se expressar, se comunicar, viver em grupo, ter sucesso, agir-descobrir e se organizar. Observadas essas condições,
a escola formaria, enfim, "cidadãos autônomos e cooperativos", como queria Freinet.
Além da organização coletiva, uma atividade freinetiana deve proporcionar oportunidades de:
expressão, comunicação, criação, pesquisa e tateio experimental. Freinet chamava de tateio
experimental a capacidade da criança de realizar uma pesquisa usando a reflexão. Ou seja, formular
sua próprias hipóteses, tentar verifica-las e, com isso, apreender informações cada vez mais
complexas.
Voltando a minhas análises, fica aqui, muito difícil de concluir que este ou aquele estão corretos ou que estão errados, mas cada um fez a sua parte e de certa forma fez seus acertos, mas isso não significa que devermos seguir somente o que Montessori cocnluiu, ou que Freinet tinha completa razão. Cabe a nós termos o bom senso de aplicar com convicção e com conhecimento cada parte que considerar correto e coerente diante da turma em que estiver dando sua aula.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

VOCÊ TEM SEDE DE QUE???

No Brasil encontramos muito poucas escolas que possuem especialistas em métodos de ensino para surdos e mudos. E não conheço nenhuma que contenha um profissional que seja um surdo. Na realidade, as pessoas estão pouco informadas a respeito dessa questão que envolve milhares de pessoas no mundo todo.
Muito pouco se sabe também, que por trás da linguagem de sinais existem histórias muito marcantes de lutas vencidas e perdidas por pessoas que acreditavam em seus potenciais e que se negavam a serem taxadas de incapazes ou de anormais, retardadas.
Hoje ainda há muito o que se fazer em prol dessas e de tantas outras pessoas que precisam de apoio e de compreensão, deixando todo e qualquer tipo de preconceito de lado, visando somente o bem estar tanto dos surdos quanto de seus familiares que sofrem também.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O som do coração...



Uma atividade muito curiosa a de analisar um filme baseado em fatos reais. O filme "O menino selvagem" nos remete a uma sociedade, que embora fosse em tempos idos, ainda hoje se desempenha da mesma forma que no filme.


As pessoas dizem que não são preconceituosas e que não há problemas se uma pessoa parece ser um pouco diferente de nós ou não, mas o que importa para elas (dizem) é que são seres humanos igualmente. Isso é mentira. Muitas pessoas não querem nem saber se alguém tem problemas referentes a seu físico ou a sua saúde mental, somente querem saber se elas ou seus filhos serão ou não afetadas. É muito fácil se esconder atrás da pena ou da insignificância de suas medíocres ignorâncias. Difícil mesmo é pensar em maneiras de ser úteis a essas pessoas e a seus familiares.


Um corajoso foi Itard, que abraçou uma causa que não era sua, fazendo experimentos, é claro, mas com a intenção de auxiliar alguém que teve o infortúnio de ter sido rejeitado pela própria família e largado à própria sorte. Corajosa também, foi sua empregada, que amorosamente cuidou daquele menino, dando-lhe o que toda a criança gostaria e deveria ter, carinho e afeição materna. Não basta acolher uma pessoa dando-lhe um prato de comida, se estiver ao nosso alcance fazer mais, que o seja. Mas se for para piorar a situação de alguém que já é sofrida, então é melhor nem chegar perto.

Esse fato da aprendizagem do nome do menino, reflete a importância de ter uma identidade e como, para ele, isso foi muito relevante. A partir daquele momento, ele começou a identificar as letras do alfabeto e a compreender também que outras coisas tinha um signo diferente, podendo ser utilizado por ele também, como no caso do leite.
Esse homem é um grande exemplo de persistência e de grandeza, porque com muito sacrifício e com muita tenacidade, conseguiu resgatar uma vida, que foi abruptamente maculada por pessoas inescrupulosas que supunham ter gerado uma aberração.
Por muito tempo, pessoas surdas sofreram com esse tipo de preconceito, sendo tratadas como retardadas, ou como diz no filme, como idiotas, sendo separadas do resto da sociedade, escondidos dos olhos das pessoas. Dessa forma, fazia-se a separação de ideais e de personalidades, que acabavam sendo bulidas ou deformadas por conta da maneira das pessoas verem e agirem diante de certas situações.
Da mesma forma que ele, muitas pessoas, inclusive surdos e/ou mudos, mudaram muitas coisas e remodelaram as páginas da história no mundo todo, batalhando por direitos iguais e por condições mais dignas a pessoas que precisassem de apoio ou até mesmo de emprego.
Também foram criadas instituições para auxiliarem os surdos a se comunicarem e os não surods a se comunicarem com eles, dessa forma todos passaria a se enteder melhor.



segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Planejar é preciso, mas....





Minha semana já começou suando frio na camiseta.
Anteriormente postei minha ansiedade a respeito de colocar no papel todas minhas idéias de projetos e atividades em sala de aula. Pois bem.
Hoje fiz uma reflexão a respeito de todas as coisas que vi e li. Delas consegui concluir que sei muitas coisas, e que realmente minhas aulas não são monótonas e insignificantes. O meu problema mesmo era com a caneta e o papel.
Como é difícil escrever tudo o que irei fazer em minha vida, mesmo que seja planejamento e mesmo que saiba que é para meu benefício e para que eu possa me organizar melhor.
Espero sinceramente que consiga essa façanha. Preciso muito mesmo dessa interdisciplina de Linguagem e de Didática em minha vida.
Mas voltando ao assunto, depois que fiz esse planejamento de hoje, relacionados com as leituras propostas e com uma pergunta norteadora (que para mim, foi mais uma pergunta questionadora) que é "NÃO HÁ COMO ALFABETIZAR SEM MÉTODO?" fiz uma reflexão a respeito de todo o tempo em que estou alfabetizando, e ainda não sei se conseguirei responder a essa pergunta. Este ano estou trabalhando com o GEEMPA, um projeto muito gostoso de trabalhar. Nesse projeto observo as crianças fazendo suas construções e resconstruções, trabalhando em cima do seu próprio erro. Percebo também que elas ficam mais autônomas ao realizar alguma atividade, elas pesnam mais, raciocinam mais, trocam idéias com colegas, os corrigem sem ter medo de represálias, isso as faz mais independentes, mais seguras de si.
Então, ao repensar a pergunta, acredito que nós professores sempre estaremos utlizando métodos, os trocando, os modificando, pois acredito que somos como Paulo Freire disse, que precisamos errar para reconstruir e assim, assimilar muito mais nossos novos conhecimentos. Assim acredito eu, sempre inovaremos, sempre olharemos a nossa sala de aula com um novo olhar, ou com o olhar no mínimo um pouco mais diferente do que era antes.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

EJA sempre...

Analisando as leituras reflexivas relacionada com EJA, bem como as diretrizes norteadoras, fizeram com que minha curiosidade se aguçasse mais ainda.
Desde que iniciei minha carreira como professora, sempre tive em mente que meu futuro como profissional somente seria pleno se desse aula algum dia para a EJA, mas jamais pensei como seria essa aula, como seria educar ou alfabetizar pessoas adultas.
Eu sou alfabetizadora, mas de crianças com seis anos de idade. Depois das leituras e de muita conversa com colegas que trabalham nesta área, percebi (não que já não soubesse), que trabalhar com adultos seria completamente diferente.
Comecei a investigar mais a respeito, fiz muita leitura, e a cada leitura me sentia mais motivada a ser professora alfabetizadora de jovens e adultos.
Na aula presencial de ontem (terça-feira), quando vimos o filme, percebi que o que as professoras fazem com os adultos é nada mais nada menso do que eu faço com os meus pequenos, claro que na linguagem deles.
Mas quando referimos a questão do erro, como diz Paulo Freire, "é preciso aprender com o erro", essa fala é uma constante em minha vida, e como é fascinante observar a criança aprendendo e errando, destruindo e reconstruindo hipóteses. Como ele disse ao relatar um fato que aconteceu com ele, a alegria estampada nos olhos de quem descobre a escrita, é incomensurável.

Vou procurar alguns relatos de alunos e postarei mais adiante...minhas análises continuarão.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Comunicar-se é preciso.


Quando, pela primeira vez comecei a me relacionar com pessoas que apresentavam dificuldades auditivas e visuais, não tinha nenhuma noção de quanto era difícil para elas fazer parte de um sistema que somente colaborava e trabalhava visando ouvintes e videntes. De fato, havia muito pouco "que se fazer" para auxilia esses poucos "infelizes", era o que muitos pensavam.
Mas isso não foi o suficiente para desanimar ou abater todos aqueles que queriam ser mais, que queria ir além, que queriam fazer parte desse sistema, que queriam ser iguiais aos outros, mesmo que não houvesse nenhuma condição, eles se propunham a fazer a diferença.
Fazendo pesquisas na internet, realizei muitas leituras, descobri que existe até mesmo uma espécie de Orkut para surdos, mas que muitas pessoas ouvintes pedem para participar e conhecer um pouco mais sobre a cultura de pessoas que venceram muitas barreiras, inclusive e principalmente a da comunicação. Fiquei impressionada com uma fala que calou fundo em mim, porque resumiu todos os meus sentimentos relacionados a esse assunto. Diz:

"Somos notavelmente ignorantes a respeito da surdez, muito mais ignorantes do que um homem instruído teria sido em 1886 ou 1786. Ignorantes e indiferentes(...). Eu nada sabia a respeito da situação dos surdos, nem imaginava que ela pudesse lançar luz sobre tantos domínios, sobretudo o domínio da língua. Fiquei pasmo com o que aprendi sobre a história das pessoas surdas e os extraordinários desafios (lingüísticos) que elas enfrentam, e pasmo também ao tomar conhecimento de uma língua completamente visual, a língua de sinais, diferente em modo de minha própria língua, a falada. (...)"

Oliver Sacks


De fato, sentia-me muito mal por não conseguir me comunicar com pessoas que não podiam me ouvir. Mais mal ainda, por saber que eles conseguem expressar o que sentem, mas EU que não conseguia entender. Que crueldade. Então me sentia impotente, sem saber o que fazer.

Foi por isso que cresceu em mim uma vontade muito grande de aprender a falar a compreender o que outros falam em linguagem de sinais. Para tanto, passei a me relacionar mais com pessoas que, mesmo ouvintes, sabiam falar em libras.




Pesquisei ainda mais sobre o assunto, e concluí que seria o mínimo que poderia fazer para auxiliar tanto a mim, quanto a todas as pessoas que por ventura pudessem, de alguma forma, precisar de minha ajuda. Inclusive meus futuros alunos com necessidades educacionais especiais.
Está sendo uma façanha e tanto.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Planejar...


Essa palavra "PLANEJAR" é de fato muito significativa, pois como sabemos, se não há planejamento, há mais desgaste e mais surpresas desagradáveis do que o normal.
Mesmo sabendo disso, sempre fui muito correta em minhas idéias, planejando tudo o que realizaria ou tudo o que gostaria de realizar, mas errava em não registrar esses planejamentos, dificultando a execução dos mesmos. Na disciplina de Didática, desde o início já vem falando a respeito de planejamento, de que precisamos relatar o que faremos, de termos um diário, não para o seguirmos regiamente, mas para que ele seja o nosso norte, para que não nos percamos na poeira da estrada. Fiquei muito feliz em saber que finalmente alguém me auxiliaria a criar ou montar esse tal diário, que jamais consegui. Depois de centenas de tentativas de construção, desisti. Mas agora estou criando um novo fôlego, com ótimas perspectivas para que, de agora em diante, possa finalmente utilizar uma ferramenta muito útil, necessária e prática para que meu dia-a-dia possa ser mais proveitoso e mais prazeroso.

domingo, 6 de setembro de 2009

O MENININHO

Quando realizei a leitura do texto "O menininho", fiquei muito contente e ao mesmo tempo, reflexiva, vou explicar porquê.
Eu sou uma professora exploradora, pois vivo explorando meus alunos, seja no momento da criação ou até mesmo na finalização de algum projeto. Então procuro trazer à tona nas crianças seus potenciais, suas criações e invenções, e percebo que muito dos meus alunos já vem de casa com as viseiras nos olhos, feito cavalos, colocadas por seus próprios familiares, que geralmente são seus primeiros instrutores e seus exemplos de vida. Isso só tende a aumentar, pois os pais hoje se veem sem tempo, ou sem paciência para atender ao filho, então dão o bolo pronto, sem relatar a receita, e sem perceber, podam todo e qualquer momento de autonomia de seu filho, sem nenhuma sensibilidade.
Por isso que meus sentimentos se misturaram no momento da leitura e da reflexão.
Nem sempre é o professor que causa esse recolhimento na criança, nem sempre é o professor o causador da dificuldade em expor os sentimentos e sensações do aluno. Nesse caso, somos nós os "professores da segunda escola", os resgatadores dos sonhos perdidos de milhares de crianças órfãs de criatividade.

Como dizia Piaget:
"O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram."

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/jean-piaget

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Entrevistas


Ser negro não deve ser fácil, pois leva uma carga extra. Além de ter que sofrer como qualquer outro mortal, leva consigo o pesado fardo da discriminação. Sua cor pode fazer mal a diferentes tipos de pessoas, mas o caso mais grave ocorre quando faz mal a ele mesmo...
É muito triste constatar que, após anos ainda existe preconceito e o que é pior, muitos dos preconceituosos são os próprios negros, que de tanto ouvir chacotas e impropérios a respeito de si, passaram a acreditar que eram realmente aberrações, ou que não eram capazes como os outros mortais de realizar qualquer que fosse a ação.

O mais impressionante é o fato de saber que é na infância e dentro dee casa que tudo começa. Tudo o que é falado, citado, comentado ou relatado dentro de casa, toda e qualquer situação que ocorre e que tem como consequência atitudes racistas, vai ao encontrto daquela criança que nada sabe e que está recém construindo sua identidade.
Quem são os negros...onde eles estão...o que podem fazer...que profissão seguir...perguntas como essas surgem todo o tempo. Respostas a elas é que não aparecem constantemente.

O racista às vezes é o próprio negro, que permite que sua cor seja denegrida, que sua raça seja ridicularizada, que suas raízes sejam esquecidas. Que o seu poder seja minimizado. Quisera muitas pessoas terem qualidades como a de muitos negros que conheço por aí. Muitos deles fizeram história, muitos foram personagens importantes em fatos que marcaram nações inteiras, muitos por muitas vezes salvaram muitas pessoas.


Temos que ter um novo olhar a respeito desse assunto.
Falar do negro e não olhar quem ele realmente é já se faz um ato de discriminação.

O negro sente...
O negro vê...
O negro é...








E nós:
sentimos?
vemos?
somos?...........

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Meu estudo de caso.

Hoje comecei a conversar com a mãe do Thales, meu menino, assim o chamo, pois é meu estudo de
caso.
Na realidade, ele já meu caso desde o ano passado, mesmo não tendo sido meu aluno, pois eu já conversava muito com ele e já o amava. Ele é uma criança muito cativante, apaixonante. Muito carinhoso e risonho, Thales consquistou não somente meu coração, mas o coração de todas as profes da escola. Ele tem somente oito anos de idade e está no segundo ano. Ele ainda não sabe nem ler nem escrever ainda. Era do primeiro ano, mas não reprovou (porque no primeiro ano não reprova), então está no segundo ano, mas com perspectivas de retornar para o primeiro novamente.
Mais adiante falarei um pouco ded como é sua vida na escola e em casa.



Ah!!!
Olhem só como ele era com cinco anos...





Lindinho, não?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

COMO SE CONSTRÓI O CONHECIMENTO.


Uma fala constante de Piaget chamou muito minha atenção, ele diz:
"Aprenda a olhar a criança."
Foi dessa forma que ele desenvolveu suas teorias e mostrou na prática que existe aprendizagens nos erros das crianças:
" Nós somos dotados de razão, mas a razão é só uma
potencialidade que precisa ser desenvolvida no decorrer da vida."
Qual de nós teríamos esse raciocínio, se não observássemos com um intenso olhar nossos alunos? Como saber se há aprendizagens se, se há retenção de conhecimento, se não sabemos olhar nosso aluno? Como termos certeza de que ele conseguiu ou não descobrir seus conhecimentos?
Mais uma fala de Piaget:
"O que mais me fascina é observar os erros que as crianças cometem
ao procurar uma solução para os problemas. Há uma lógica no erro."
Muitas vezes descobrimos o quanto a criança aprendeu, somente observando seus erros e suas dificuldades. Se não analisarmos isso a fundo, jamais saberemos quais são as reais dificuldades que acometem uma criança, ou o que a bloqueia para aprender.

"Fazer é compreender, é compreender em ação". As maneiras e métodos que a criança utiliza no processo de conhecimento são diferentes das do adulto. Na maioria das vezes, esse processo torna-se fragilizado, pois a criança se desestrutura, há regressões.


"A ação constitui um conhecimento autônomo". Para Piaget, o conehcimento é uma tomada de cosnciência, que se dá a partir dos resultados da ação através das análises dos meios empregados, e dos mecanismos inconscientes da ação.

Concordo com ele também quando diz que o desenho é a primeira escrita da criança. Eu vou além, acredito que o desenho passa a vida toda inserido na pessoa, e ela faz dele seu subterfúgio, ou seu meio de comunicação não oficial, mas que quer sempre dizer algo profundo, de seu meio, sua realidade...somente precisamor OLHAR.


segunda-feira, 20 de abril de 2009

A vida continua...

Hoje, ou melhor, ontem, realizava minha postagem no wiki, como todo e qualquer mortal do PEAD, quando de repente no momento em que cliquei SAVE, tudo sumiu...que droga. Caiu a net, não deu tempo para o wiki salvar, e então perdi mais de três horas de reflexão.
Por que estou colocando isso no meu blog?
Porque foi graças a essa "desgraça"que minhas leituras obrigatórias se tornaram mais intensas, pois precisei retomá-las para refazer meu trabalho.
Observei por exemplo, que a Lei De Diretrizes eBases da Educação Nacional 9.394/96, no capítulo V trata especificamente da Educação Especial, expressando no artigo 58 que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, deve haver serviços de apoio especializado. Essa Lei foi impetrada em dezembro de 1996.
E somente em 1988, a Constituição Federal, em seu artigo 208, estabelece a integração escolar enquanto preceito constitucional, preconizando o atendimento aos indivíduos que apresentam deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Os serviços especializados e o atendimento das necessidades específicas dos alunos garantidos pela lei estão muito longe de serem alcançados. Identificamos, no interior da escola, a carência de recursos pedagógicos e a fragilidade da formação dos professores para lidar com essa clientela.
Então, uma pergunta que não quer calar: por que essas leis existem se não há possibilidade ded serem cumpridas??

Vamos refletir um pouco, depois faremos mais análises sobre esses assuntos tão polêmicos, mas que são nececssários de refletir.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sexto semestre


Gente, estou muito contente com este semestre, as disciplinas embora sejam mais complexas e exijam de todos nós maiores esforços, principalmente nas leituras, trata do lado humano das coisas, isso é fascinante.
Amei a idéia de fazer o Dossiê da inclusão, onde a personagem principal para mim é meu amado filho Samuel. Na realidade aquele dossiê estará totalmente voltado para meu filho e seus problemas, dificuldades e vitórias, que são muitas.
Chego às lágrimas por saber que esse é o momento dele, ele merece todas as coisas boas que possam existir no mundo.
Amo muito esse menino..........